
Estudo na íntegra: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/37271472/
(Tradução do resumo do artigo científico):
Resumo: Nos dias atuais, com o aumento da resistência microbiana a múltiplas drogas, em que agentes infecciosos estão se tornando resistentes a uma ampla variedade de medicamentos, o combate a infecções e o tratamento de pacientes têm se tornado cada vez mais desafiadores, resultando em altas taxas de morbidade e mortalidade.
Diante desse cenário, as nanopartículas (NPs) surgem como uma alternativa eficaz aos antibióticos, apresentando um potencial significativo para contribuir na mitigação do desenvolvimento de agentes microbianos resistentes a medicamentos. No entanto, a liberação de nanopartículas metálicas no ambiente aquático, incluindo água e efluentes, levanta preocupações sobre possíveis riscos à saúde humana e ao meio ambiente. Dessa forma, torna-se necessário avaliar cuidadosamente o uso e a aplicação das NPs metálicas em processos de tratamento de água e águas residuais. (…)
Estudos específicos sobre as nanopartículas de prata (AgNPs) caracterizaram sua ação antibacteriana de amplo espectro contra espécies bacterianas de alta periculosidade, além de fungos e vírus. Apesar do foco atual nas AgNPs, cresce o interesse científico em relação aos efeitos antimicrobianos de outras nanopartículas metálicas.
As NPs metálicas são consideradas ferramentas valiosas como agentes antibacterianos de amplo espectro, devido ao vasto conhecimento científico sobre os compostos biologicamente ativos com os quais interagem, bem como pelas propriedades únicas que apresentam. (…)
O uso de nanopartículas metálicas como alternativa no combate a infecções microbianas tem apresentado abordagens promissoras em comparação aos tratamentos tradicionais, podendo inclusive contribuir para a redução dos impactos de doenças infecciosas.