
A pele e os desodorantes: afinal, porque dizem que faz mal?
Você já parou para pensar que a pele é nossa “roupa natural”?
Ela cobre tudo, é o maior órgão do corpo humano, e funciona como uma muralha que nos protege do sol, da poluição, de bactérias e até da perda de água. Mas, apesar de ser resistente, essa muralha não é impenetrável.
Pense na sua pele como uma muralha viva. Os tijolos que a compõem são as células mortas da camada mais externa — o estrato córneo —, enquanto o cimento que os mantém unidos é formado por gorduras naturais. Essa muralha protege bem, mas não é uma barreira absoluta. A pele, por natureza, respira e se relaciona com o que está em contato com ela: parte do que fica na superfície consegue atravessar. Pode ser pelos espaços entre os tijolos, por minúsculos poros ou até por rachaduras que se abrem quando a pele está mais sensível ou irritada.
E é justamente por esses caminhos que certos compostos químicos presentes em desodorantes comuns podem passar.
O que acontece quando aplicamos um desodorante comum?
Ao passar um desodorante comum, você não está só lidando com o cheiro do suor, está colocando uma mistura de ingredientes sobre essa parede protetora, que além de tapar os poros de forma nociva ainda podem facilmente se infiltrar chegando até a corrente sanguínea, contaminando você com químicos nocivos Confira detalhes. Mas segue aqui que vamos te explicar tudinho.
Como isso acontece?
- Moléculas pequenas e solúveis em gordura: Imagine uma gotinha de óleo penetrando em uma esponja , assim funcionam certas moléculas, que atravessam mais facilmente a camada de lipídios da pele.
- Caminhos alternativos: Pelos poros, glândulas de suor e folículos pilosos funcionam como portinhas abertas.
- Barreira fragilizada: Depois da depilação ou do barbear, a pele está cheia de microcortes invisíveis, o que facilita a entrada de substâncias.
Em condições normais, a pele até da conta e nosso organismo consegue lidar bem com a eliminação desses químicos, mas com o contato diário e repetido, como é no caso dos desodorantes, o corpo não consegue eliminar bem essas substâncias e é inundado por elas o tempo todo.
É como uma gota de tinta que cai em um papel: no começo fica na superfície, mas com o tempo começa a se espalhar para dentro.
E quais são esses compostos?
Nos desodorantes comuns, encontramos:
Sais de alumínio: O famoso antitranspirante, que tapa os poros pra você não suar (explicamos mais sobre isso aqui logo mais), quando acumulado no sangue pode causar danos ao cérebro, com perda de memória e dificuldade de aprendizado (ScienceDirect), fraqueza nos ossos (CDC), anemia (PMC) e problemas hepáticos (NCBI). Além disso, aumenta a inflamação e o estresse oxidativo, processos ligados ao envelhecimento precoce e a várias doenças crônicas (Wiley).
- Parabenos e fragrâncias sintéticas: usados para conservar e perfumar, mas que também são absorvidos e podem agir como “mensageiros hormonais falsos” (disruptores endócrinos), interagindo com receptores de estrogênio/andrógeno e outros. Revisões científicas descrevem esses mecanismos e efeitos confira os detalhes.
- Ftalatos: também são disruptores endócrinos associados a alterações reprodutivas ao longo da vida. Revisões recentes descrevem impactos reprodutivos e metabólicos. Confira os detalhes.
PFAS, conhecidos como “forever chemicals”: Uma vez no sangue, certos PFAS tendem a permanecer por muito tempo (bioacumular) e estão associados a efeitos em vários sistemas. Guias clínicos oficiais listam aumento do colesterol, resposta menor a vacinas, alterações de enzimas do fígado, hipertensão induzida na gestação/p pré-eclâmpsia e maior risco de câncer de rim e testículo como efeitos potencialmente associados à exposição (chocante né?). Confira aqui os detalhes.
Agências de saúde reforçam que a exposição crônica a alguns PFAS pode causar doenças sérias, inclusive câncer, e prejudicar fases críticas como gestação e infância. Confira os detalhes aqui.
Impedir o suor pode ser benéfico?
De forma simples: o objetivo principal da transpiração é resfriar o corpo e manter a temperatura estável, certo?
Agora imagine que seu corpo é como um carro: quando o motor esquenta, o radiador solta vapor para não fundir. A pele faz algo parecido: libera suor (que é basicamente água, sais minerais e toxinas) e, quando esse suor evapora, o corpo perde calor e esfria, além de eliminar substâncias fazendo um detox.
Transpiramos mais no calor, ao fazer exercício, em momentos de estresse ou até de medo (é um reflexo ligado ao sistema nervoso).
Ou seja: suor não é defeito, é sistema de defesa! Ele garante que a gente não superaqueça e que nosso corpo continue funcionando de forma equilibrada.
Agora vamos imaginar de forma simples o que acontece quando você “força” seu corpo a não suar, tampando os poros todos os dias com substâncias químicas (como acontece nos antitranspirantes que usam sais de alumínio):
- Bloqueio artificial do suor: O produto forma uma espécie de “rolha” nos dutos das glândulas sudoríparas. Isso impede que o suor chegue à superfície da pele.
- Consequência imediata: Aquele ponto específico não consegue liberar calor nem líquidos, o corpo até compensa suando mais em outras regiões, mas a função natural fica comprometida.
- Risco de irritação local: Esses “tapões” podem causar inflamação, em algumas pessoas, isso gera até dor ou inchaço na axila.
- Acúmulo químico e exposição: Como os sais de alumínio ficam em contato direto e constante com a pele, acontece a absorção de pequenas quantidades em longo prazo. Confira os detalhes.
- Alteração do equilíbrio natural da pele: A pele da axila tem uma microbiota própria (bactérias boas que vivem ali). O bloqueio constante pode mudar esse equilíbrio tão importante para a saúde em geral.
Resumindo em uma analogia: é como se você tivesse janelas em casa feitas para ventilar. Se você tranca todas com cimento, no começo parece funcionar, mas logo o ar fica abafado, úmido e desconfortável. O suor não é um “defeito”, é um sistema natural de ventilação do corpo.
Porque os desodorantes naturais não causam esses males?
Os desodorantes naturais (os que têm composição realmente limpa e levam esse compromisso de cuidado com o seu corpo à sério) não causam esses males porque trabalham em harmonia com o corpo, em vez de tentar forçá-lo a parar de funcionar.
No caso do nosso desodorante, que tem em sua composição Prata Coloidal pura de 40ppm e outros compostos 100% naturais, os principais pontos que fazem com que ele FUNCIONE DE VERDADE (sim, o nosso funciona mesmo, sabemos que vários do mercado não seguram o odor, mas o nosso é diferente) são:
- Ausência de compostos químicos nocivos
Eles não têm sais de alumínio, parabenos ou fragrâncias sintéticas. Isso significa que você não está colocando no sangue substâncias que podem acumular e trazer riscos a longo prazo. - Permitem a transpiração natural
Diferente dos antitranspirantes que tampam os poros, o nosso permite que você sue. E isso é ótimo: o suor é o jeito que o corpo tem de se refrescar e de liberar o que não precisa. - Preservam a microbiota da pele
Nossa pele tem uma “flora” de bactérias boas que ajudam a proteger contra infecções e manter o equilíbrio. O desodorante natural da Almacura não bagunça esse ecossistema, enquanto os químicos fortes podem destruir essas defesas naturais.
Atuam direto na causa do mau cheiro
O suor em si não cheira mal (acredite), o que causa o odor são certas bactérias que se alimentam dele. Nosso desodorante usa a Prata Coloidal, óleos essenciais e extratos vegetais que inibem justamente essas bactérias ruins, sem prejudicar as boas.
Em resumo, o desodorante natural não trava o corpo, não intoxica e ainda fortalece a própria pele. Ele deixa o organismo fazer o que sabe fazer (transpirar), mas evita o desconforto do mau odor de forma saudável!
Você já sabia de tudo isso?